O atacante Dudu, que atualmente defende as cores do Cruzeiro, se posicionou juridicamente após ser processado por danos morais pela presidente do Palmeiras, Leila Pereira, em janeiro deste ano. A dirigente elaborou uma lista de queixas relacionadas ao jogador na fase final de sua estadia no Verdão, alegando ter sido “brutalmente agredida” por ele nas redes sociais.
A controvérsia teve início quando Dudu deixou o Palmeiras, onde permaneceu por nove anos. Durante um evento que marcou a apresentação da casa de apostas SportingBet como nova patrocinadora máster no Allianz Parque, Leila afirmou que o atleta saiu pela porta dos fundos do clube.
Em resposta às declarações de Leila Pereira nas redes sociais, Dudu escreveu: “O caminhão estava pesado e mandaram eu sair pelas portas do fundo! Minha história foi gigante e sincera, diferente da sua, sra. Leila Pereira. Me esquece. VTNC.”
Na defesa apresentada no processo, que tramita na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e solicita uma indenização de R$ 500 mil por danos morais, os advogados do jogador argumentam que a sigla utilizada por Dudu poderia ser interpretada como “vim trabalhar no Cruzeiro”.
“Na mensagem postada em seu Story, não houve qualquer ofensa por parte do Réu/Reconvinte. Ele apenas usou a sigla ‘VTNC’, formada por letras do alfabeto, que não têm um significado fixo e podem ser interpretadas de diversas formas. No contexto dos acontecimentos, essa sigla poderia, inclusive, ser entendida como ‘Vim Trabalhar No Cruzeiro'”, defende a equipe jurídica.
Além disso, os representantes do atleta solicitam que a ação seja considerada improcedente, ressaltando que Dudu abriu mão de diversos valores que tinha a receber, compensando o suposto dano causado pela sua decisão de não ser negociado com a Raposa no meio de 2024.




