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Gangue se disfarçava de policiais e usava balaclavas para realizar assassinatos

Na manhã desta quinta-feira (10/4), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou uma operação contra um grupo criminoso envolvido em vários crimes violentos em Curitiba (PR). Os suspeitos, que se disfarçavam de policiais e usavam balaclavas, além de estarem armados com armas pesadas, foram investigados por mais de dois anos antes da ação policial.

Cerca de 80 agentes da polícia cumpriram 11 mandados de busca e apreensão simultaneamente na capital e nas cidades de Colombo e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana. A operação resultou na apreensão de celulares e drogas. Entre os alvos com mandados de prisão temporária, um foi preso em flagrante por tráfico de drogas, enquanto o suposto líder do grupo não foi encontrado e é considerado foragido.

A investigação, que teve um caráter complexo, revelou a participação do grupo em uma série de homicídios na área do bairro Abranches (PR) entre 2022 e 2025. De acordo com a delegada Magda Marina Hofstaetter, as motivações para os assassinatos envolvem tortura e brutalidade, ligadas a disputas do tráfico de drogas, além de uma possível vingança relacionada à morte do pai de um integrante da gangue.

“Estamos trabalhando para desmantelar e responsabilizar essa organização criminosa, visando a prevenção de novos crimes e a proteção das comunidades afetadas. Essa operação é crucial para aumentar a segurança na região”, declarou a delegada.

Entre os crimes atribuídos à gangue, destaca-se um duplo homicídio em janeiro de 2022, em um lava-car na Rodovia dos Minérios, onde quatro homens encapuzados e vestidos de policiais realizaram disparos contra duas vítimas. Outro caso ocorreu em maio de 2023, quando um homem de 32 anos foi perseguido e assassinado com mais de 40 tiros por três indivíduos armados. Em outubro de 2024, houve mais um assassinato no mesmo bairro, com a vítima sendo morta com mais de 10 tiros enquanto estava sentada em frente a um supermercado. O crime mais recente aconteceu em 8 de março deste ano, quando um homem caminhando pela rua foi baleado por um autor que fugiu após o ataque.

A operação teve como finalidade desmantelar a gangue, interromper o ciclo de violência e aumentar a segurança nas áreas afetadas pelos delitos. A PCPR continua em busca do foragido.

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