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Governo exige que redução no preço da gasolina chegue rapidamente aos consumidores

Na terça-feira (3/6), o Ministério de Minas e Energia (MME) enviou um ofício solicitando a colaboração de órgãos de fiscalização para garantir que a recente diminuição no preço da gasolina, anunciada pela Petrobras, seja repassada de maneira imediata e completa aos consumidores nos postos de combustíveis.

Essa ação segue após a Petrobras ter reduzido em 5,6% o preço do litro da gasolina A vendido às distribuidoras, que passou de R$ 3,02 para R$ 2,85, resultando em uma redução de R$ 0,17 por litro. Contudo, o governo expressa preocupação de que essa diminuição leve tempo para se refletir nos preços finais para o consumidor.

Esse fenômeno, que se chama transmissão assimétrica de preços, é frequente no setor de combustíveis. Isso implica que os aumentos são rapidamente repassados ao consumidor, enquanto as quedas tendem a demorar mais para serem percebidas nas bombas.

Para assegurar que o desconto chegue ao consumidor, o MME convocou diversos órgãos de fiscalização e controle, como Procons e agências reguladoras, com a finalidade de monitorar a cadeia de distribuição e venda de combustíveis. A orientação é que essas entidades atuem dentro de suas competências legais para impedir práticas como cartéis ou preços combinados, ou qualquer comportamento que possa dificultar que o consumidor aproveite a redução anunciada.

No ofício, o Ministério enfatiza que o abastecimento nacional de combustíveis é considerado de utilidade pública e que esses produtos são essenciais para a população, conforme estabelecido em leis federais. Além disso, ressalta que a política energética do país visa proteger os interesses do consumidor, especialmente em relação a preço, qualidade e disponibilidade. O governo espera que a ação conjunta entre os órgãos contribua para agilizar o repasse da redução, permitindo que o consumidor perceba o desconto nas bombas sem atrasos.

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