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Cármen Lúcia expõe ato de racismo contra ministra do TSE durante seminário promovido pela Presidência

A ministra Cármen Lúcia, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), trouxe à tona um caso de assédio e racismo direcionado a Vera Lúcia Santana, ministra substituta da Corte Eleitoral. O incidente ocorreu enquanto Vera Lúcia tentava acessar o evento da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, onde estava programada como palestrante.

Contrariando o propósito do evento, que se chamava XXV Seminário Ética na Gestão – prevenção e enfrentamento do assédio e da discriminação no setor público, a ministra do TSE enfrentou situações de constrangimento. Durante a sessão do TSE na terça-feira (20/5), Cármen Lúcia relatou que, embora Vera Lúcia apresentasse todas as credenciais necessárias, seu acesso ao local do evento foi negado. “Ela foi tratada de forma desrespeitosa”, destacou Cármen Lúcia.

“Ao se apresentar como palestrante no XXV Seminário Ética na Gestão, uma das integrantes do TSE foi alvo de uma inaceitável atitude de discriminação, racismo e tratamento indigno”, denunciou a presidente do TSE. Após tomar uma série de providências, Vera Lúcia finalmente foi autorizada a participar do evento como palestrante.

Assim que tomou conhecimento do ocorrido, o ministro Jorge Messias, da Advocacia Geral da União (AGU), contatou tanto Vera Lúcia quanto a presidente do TSE, enviando um ofício em solidariedade. Ele também oficiou o presidente da comissão de ética da Presidência da República, solicitando uma investigação sobre os fatos.

“Nós promovemos campanhas de prevenção para garantir que ninguém sofra qualquer tipo de desrespeito. Racismo é crime, e discriminação etária é inaceitável. Essas atitudes não podem passar sem uma contundente reação”, afirmou Cármen Lúcia.

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