O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou, nesta sexta-feira (9/5), os dados da inflação referente a abril, que registrou 0,43%, a maior taxa para o mês desde o início de 2023. Para Haddad, esse resultado está alinhado com as expectativas do mercado financeiro.
Apesar do aumento, a inflação apresentou uma leve desaceleração em comparação a março, quando a taxa foi de 0,56%. Essa performance foi impulsionada, especialmente, pelo setor de Alimentação e Bebidas, que teve a maior desaceleração no período.
Com uma perspectiva otimista, Haddad acredita que o índice inflacionário deverá diminuir até o final do ano. Durante uma coletiva, ele declarou que está confiante de que “concluiremos o ano um pouco melhor do que as previsões”, e acrescentou que, em 2026, o Brasil estará em uma “situação mais confortável”.
Ao ser indagado sobre o que significa “um pouco melhor”, o ministro reiterou sua esperança “na diminuição da inflação até o final do ano”. Essa declaração foi feita durante o lançamento da calculadora de Renda Variável (ReVar), uma ferramenta criada em colaboração entre a Receita Federal e a B3, a bolsa de valores brasileira. O evento aconteceu em São Paulo, na sede da B3.
A inflação, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 0,43% em abril, a maior taxa para o mês desde 2023, mas com desaceleração em relação ao mês anterior. Assim, o Brasil acumula uma inflação de 5,53%, superando o teto da meta estabelecida em 4,50%.