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João Campos assume presidência do PSB e defende continuidade da chapa Lula/Alckmin para 2026

Neste domingo (1º de junho), João Campos, atual prefeito do Recife (PE), foi aclamado como o novo presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) durante o XVI Congresso Nacional da legenda. Em seu discurso inaugural, ele expressou apoio à manutenção da chapa Lula/Alckmin para a reeleição em 2026. “O PSB tomará uma decisão unificada sobre a chapa Lula e Alckmin”, afirmou Campos aos jornalistas.

Ele recordou que, em 2022, Lula (PT) se uniu ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, criando uma frente ampla com o objetivo de derrotar a reeleição de Jair Bolsonaro (PL). João Campos destacou essa aliança como um marco inesperado na política brasileira: “Se você voltasse há dez anos, nenhum analista diria que isso aconteceria. Foi uma construção necessária, impulsionada pela democracia e pela realidade do nosso país”.

O prefeito elogiou a parceria com Alckmin, descrevendo-a como uma “grata construção” e reforçou que o PSB defenderá a continuidade dessa aliança entre Lula e Alckmin na presidência e vice-presidência da República em 2026. “Essa é a perspectiva do partido, e é isso que vamos trabalhar”, afirmou.

Com apenas 31 anos, João Campos, filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, está em seu segundo mandato como prefeito do Recife, tendo sido reeleito no primeiro turno com 78,11% dos votos. Ele pode ser um candidato ao governo do estado em 2026, desafiando a atual governadora, Raquel Lyra (PSD).

Carlos Siqueira, que deixa a presidência do PSB, assumirá a liderança da Fundação João Mangabeira, uma entidade sem fins lucrativos vinculada ao partido. No mesmo dia, ele assumiu o novo cargo.

Durante o Congresso, Campos dirigiu-se ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, ressaltando que essa nova geração política tem muito trabalho pela frente. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve presente no encerramento do evento, onde reforçou a relação “umbilical” entre o PSB e seu governo.

A presença de Lula no congresso foi uma demonstração de apoio a Campos e Alckmin, especialmente em um momento em que as articulações políticas para as eleições de 2026 estão em plena efervescência, com diversos nomes do campo governista buscando aproximação com o petista na expectativa de uma candidatura a vice-presidente na chapa de reeleição.

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