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Regina Volpato reflete sobre o cuidado com a mãe durante a doença: “Foi benéfico para nós duas”

Na última terça-feira (22/7), Regina Volpato compartilhou suas reflexões sobre o envelhecimento em suas redes sociais. A apresentadora recordou o tempo em que cuidou de sua mãe nos momentos finais de sua vida, há mais de 30 anos, destacando que essa escolha foi feita por vontade própria. Para a artista, essa responsabilidade não deve ser encarada como uma imposição para os filhos.

“Você acredita que cuidar dos pais na velhice é uma escolha ou uma obrigação? Acredito que é bastante cruel esperar isso dos filhos”, começou Regina em um vídeo postado no Instagram.

Ela compartilhou que, há três décadas, decidiu cuidar de sua mãe, reconhecendo que essa experiência não apenas beneficiou sua mãe, que enfrentava problemas de saúde, mas também a ajudou emocionalmente. “Minha mãe faleceu há mais de 30 anos, e eu estive ao seu lado nesse processo. Naquele momento, já percebia que cuidar dela era algo que fazia bem para nós duas”, explicou.

Regina enfatizou que quando o cuidado de um idoso se transforma em uma obrigação, isso pode se tornar um fardo pesado para os filhos. “Cuidar foi uma escolha minha, mas e se fosse uma imposição? Pensar que você terá filhos para que eles cuidem de você no futuro é como colocar uma conta para que eles paguem, e essa conta pode ser muito alta”, ponderou.

Ela também deixou claro que não é contra que os filhos cuidem dos pais, mas sim que isso não deve ser uma expectativa rígida. “Como mãe, considero cruel exigir isso de um filho e não permitir outras opções. Cuidar é muito mais do que apenas uma tarefa; envolve uma carga emocional significativa.”

Por fim, Regina encorajou seu público a se preparar para um envelhecimento saudável: “Não seria mais interessante nos organizarmos para que, no futuro, se os filhos decidirem, possam cuidar de nós? Para isso, é essencial ter uma estrutura física, emocional e financeira. Embora nem sempre isso seja viável, que tal começarmos a pensar nisso desde já, para que esse processo seja saudável para todos e não se torne uma crueldade?”

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