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Thais Carla: A jornada pós-bariátrica e a contínua luta contra a gordofobia

Para Thais Carla, a realização da cirurgia bariátrica não diminui sua defesa contra a gordofobia, uma causa que sempre esteve em seu coração. A dançarina, conhecida por suas posturas firmes sobre o assunto, compartilhou as transformações em sua rotina e hábitos alimentares antes e depois do procedimento, enfatizando que a perda de peso não deve significar abrir mão da busca por respeito e liberdade, independentemente do formato do corpo.

Thais revelou que sua trajetória até a cirurgia foi longa e exigiu comprometimento, envolvendo médicos, psicólogos e uma reformulação em sua relação com a alimentação. Embora sempre tenha se sentido confiante em relação à sua autoestima, ela percebeu que a bariátrica poderia ser o início de uma nova fase em sua vida. “Estou empolgada para viver novas experiências, com menos desafios”, comentou ao Gshow.

Dentre os novos desejos, Thais expressou o anseio de adquirir roupas que realmente gosta, e não apenas aquelas que lhe servem, além de aproveitar parques de diversão com suas filhas, sem limitações em relação aos brinquedos. No momento, ainda não conseguiu realizar esses sonhos, pois está se recuperando e lidando com a falta de ferro, o que diminuiu sua energia. No entanto, ela se sente mais viva e realiza suas atividades diárias com mais “facilidade e alegria”.

Durante sua recuperação, a dançarina ajustou sua alimentação, optando por porções menores e equilibradas, sempre atenta às necessidades do seu corpo. “É como se eu estivesse renascendo. Tive que reaprender a mastigar. Agora, comer se tornou um ato de cuidado comigo mesma e com meu corpo”, declara a influenciadora, que continua a defender sua causa mesmo após as mudanças.

Thais reafirma que sua batalha contra a gordofobia permanece firme: “Hoje, mais do que nunca, percebo que essa luta vai além da aparência física. É sobre liberdade, respeito e o direito de existir com dignidade, independentemente do peso. Minha transformação exterior não altera meu propósito. Na verdade, fortalece. Sou a prova de que é possível buscar saúde sem abrir mão da autoestima e da luta por representatividade,” conclui.

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