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Camila Pitanga compartilha como harmoniza carreira e maternidade: “Me reinventei”

Camila Pitanga está se preparando para retornar às novelas da Globo, após um hiato de nove anos na emissora. A atriz, que conquistou grande reconhecimento com sua icônica vilã Lola, em “Beleza Fatal”, refletiu sobre a maneira como equilibra suas responsabilidades profissionais com a maternidade. Ela revelou que sua filha Antonia, de 16 anos, é uma importante fonte de inspiração e renovação em sua vida.

“Ser mãe me levou a me reinventar diversas vezes. Tenho a Antonia e também a Maria Luiza, filha do meu ex-marido Claudio Amaral Peixoto. Elas têm uma diferença de 10 anos, e cada fase traz consigo novas demandas”, contou em entrevista à Quem.

Camila explicou como faz para equilibrar sua carreira artística com a maternidade: “A relação entre ser mãe e atuar está intimamente ligada à ideia de reinvenção. O que vivemos não é algo fixo; é necessário estar em constante movimento e transformação. De certa forma, minha trajetória artística contribuiu para a mãe que sou. Acredito na ideia de ser uma mãe suficientemente boa”, refletiu.

A atriz reconheceu que não existe uma fórmula mágica para a maternidade: “Não adianta seguir um manual de educação ou postura. É preciso estar sempre se adaptando para se conectar da melhor forma possível com a criança em cada fase de sua vida. Isso nos transforma e nos provoca, e eu realmente aprecio isso”, afirmou.

Camila também comentou sobre a fase atual com sua filha, que está na adolescência: “Uma mãe verdadeira não se apega a uma única abordagem e admite suas limitações. Essa relação baseada no respeito e, acima de tudo, no amor, nos permite lidar com essas fragilidades com mais leveza. Antonia está com 16 anos e já superou a fase complicada da ‘aborrecência’. Estamos vivendo um momento muito bonito, e isso se deve ao nosso entendimento mútuo”, compartilhou.

Apesar de seu comprometimento com a carreira, Camila deixou claro que a maternidade é sua prioridade: “Para mim, ser mãe é o mais importante. Amo meu trabalho, mas se tivesse que escolher, talvez priorizasse a Antonia, porque eu a conheço e sei quem ela é. No entanto, não acredito que essa seja a escolha de todas as mulheres. Conheço muitas que optam por não ser mães, focando em suas carreiras e outras prioridades. A vida é feita de escolhas sobre como nos posicionamos no mundo”, completou.

Por fim, Camila abordou um dos maiores desafios que enfrenta na criação da filha: “Reconhecer o quanto ainda precisamos lutar contra diversas questões, como a violência que muitas mulheres enfrentam. Isso, de um lado, é preocupante, mas, por outro, me motiva a continuar trabalhando por um mundo melhor”, concluiu.

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