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Sinal nas unhas pode ser um indicativo precoce de câncer de pulmão. Descubra

O câncer de pulmão figura entre as neoplasias mais mortais globalmente. De acordo com dados de 2020 do Ministério da Saúde, ele é o responsável pelo maior número de mortes entre homens e ocupa a segunda posição entre mulheres. Diante disso, a detecção precoce da doença é crucial, pois aumenta significativamente as chances de cura.

Felizmente, a pesquisa médica está avançando em direção a novas metodologias para identificação rápida desse tipo de tumor. Uma dessas inovações é o baqueteamento digital, uma condição que resulta em pontas dos dedos arredondadas e unhas que se tornam mais largas, curvadas para baixo e macias. Estudos indicam que esse sinal pode ser um indicador precoce de câncer de pulmão.

Conforme a Cancer Research, mais de 35% dos pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas apresentam baqueteamento digital. Essa condição foi primeiramente documentada por Hipócrates há aproximadamente 2.400 anos, associando-a a doenças pulmonares incapacitantes, possivelmente o enfisema.

No Brasil, o câncer de pulmão é o segundo mais frequente entre homens e mulheres. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que cerca de 13% dos novos casos surgem em órgãos respiratórios. No final do século 20, essa doença tornou-se uma das principais causas evitáveis de morte em todo o mundo, sendo o tabagismo o principal fator de risco, responsável por cerca de 85% dos diagnósticos.

A mortalidade entre fumantes é cerca de 15 vezes maior em comparação a não fumantes e quatro vezes maior entre ex-fumantes. Outros fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer de pulmão incluem poluição do ar, infecções pulmonares recorrentes, doença pulmonar obstrutiva crônica, predisposição genética e histórico familiar.

Adicionalmente, a exposição a agentes químicos no ambiente de trabalho, a presença de arsênico na água potável e altas doses de betacaroteno em fumantes e ex-fumantes são considerados fatores de risco.

Os sintomas costumam aparecer apenas em estágios avançados da doença. Contudo, indivíduos em fase inicial podem apresentar tosse persistente, escarro com sangue, dores no peito, pneumonia recorrente, fadiga intensa, rouquidão persistente, agravamento da falta de ar, perda de apetite e dificuldades para engolir.

O diagnóstico do câncer de pulmão envolve a análise dos sintomas, histórico de saúde familiar e exames específicos, como radiografias do tórax, tomografias computadorizadas e biópsias do tecido pulmonar.

Para os casos em que a doença está confinada ao pulmão e aos linfonodos, o tratamento é realizado com quimioterapia e radioterapia simultaneamente. Nos pacientes com metástases, o tratamento frequentemente inclui quimioterapia ou, em alguns casos, terapia-alvo.

Quando viável, a cirurgia consiste na remoção do tumor com margens de segurança, além da retirada dos linfonodos adjacentes ao pulmão e situados no mediastino. Este é o tratamento preferido, pois proporciona resultados mais eficazes e melhor controle da doença.

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