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Descubra como um exercício prazeroso pode ajudar a controlar a glicemia

Para aqueles que lidam com o diabetes tipo 2, manter a glicemia sob controle é fundamental. Uma sugestão prática e eficaz, conforme aponta o médico Victor Miranda, é incorporar caminhadas na rotina diária.

Pesquisas demonstram que caminhar exerce um papel crucial no gerenciamento dos níveis de glicose, especialmente após as refeições. Essa atividade física é capaz de minimizar os picos de açúcar no sangue, promovendo assim uma saúde metabólica aprimorada e uma melhor qualidade de vida para pessoas diabéticas.

O diabetes é uma condição caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, conhecida como hiperglicemia. Essa doença, que pode ser grave e muitas vezes silenciosa, tem o potencial de afetar diversos órgãos, como olhos, rins, nervos e coração, se não for tratada adequadamente.

A diabetes se desenvolve devido a problemas na produção ou na ação da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, cuja principal função é facilitar a entrada de glicose nas células, permitindo que elas utilizem o açúcar para suas atividades. A falta de insulina ou a ineficácia na sua ação resulta na acumulação de glicose no sangue, o que pode causar danos a diferentes órgãos.

Uma das principais causas do diabetes é a alimentação inadequada. Dietas ricas em alimentos processados e açucarados podem levar ao surgimento da doença, assim como a falta de atividade física regular.

Existem três tipos principais de diabetes. A diabetes tipo 1, a menos comum, ocorre quando o pâncreas para de produzir insulina desde o nascimento. Pacientes com esse tipo necessitam de injeções diárias de insulina para manter os níveis de glicose normais.

A diabetes tipo 2 é a forma mais prevalente da doença, resultando da resistência à insulina ou da produção insuficiente do hormônio. O tratamento envolve a prática de exercícios físicos e o monitoramento da dieta.

A diabetes gestacional se manifesta em mulheres grávidas, geralmente com histórico familiar da doença. A resistência à insulina tende a ocorrer a partir do segundo trimestre e pode trazer complicações para o bebê, como malformações e problemas respiratórios.

Além disso, existem outras formas raras de desenvolver a doença, que podem estar relacionadas a problemas no pâncreas, fatores genéticos, doenças endócrinas ou uso de medicamentos.

O termo pré-diabetes é frequentemente utilizado para descrever um aumento significativo dos níveis de açúcar no sangue que, embora não atinja os parâmetros diagnósticos, já indica risco elevado de desenvolver a doença.

Os sintomas do diabetes variam conforme o tipo, mas, em geral, incluem sede excessiva, aumento da frequência urinária e coceira no corpo. Fatores como histórico familiar e obesidade também são considerados de risco.

Outros sinais que podem sugerir a presença da doença incluem alterações nos pés, como saliências ósseas e insensibilidade, visão embaçada e infecções frequentes.

O diagnóstico é realizado através de exames rotineiros, como o teste de glicemia em jejum, que avalia a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: abaixo de 99 mg/dL (normal), entre 100 e 125 mg/dL (pré-diabetes) e acima de 126 mg/dL (diabetes).

Independentemente do tipo de diabetes, o foco principal do tratamento é manter os níveis de glicose sob controle. Adotar uma alimentação equilibrada e praticar exercícios regularmente são essenciais para manter um peso saudável e controlar a glicemia e o colesterol.

Quando não tratado, o diabetes pode resultar em níveis elevados de açúcar no sangue por longos períodos, levando a complicações graves, como surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinopatia e até depressão.

Para mais informações, consulte a íntegra da notícia no NSC Total, parceiro do Metrópoles.

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