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Alzheimer: 6 sinais iniciais da doença que você deve conhecer

Compreender os primeiros sinais do Alzheimer é uma preocupação comum entre muitas pessoas. No Brasil, estima-se que cerca de 1,2 milhão de indivíduos convivam com essa condição, conforme dados do Ministério da Saúde. Além disso, a enfermidade pode impactar profundamente a qualidade de vida dos afetados, podendo levar a consequências graves.

Nos estágios avançados da doença, o Alzheimer muitas vezes não é diagnosticado. Embora o paciente possa não se recordar de eventos importantes de sua vida, essa amnésia pode dificultar a identificação precoce da doença. A perda de memória é, de fato, o sintoma mais notável, mas há outros indicadores que podem sugerir o início da condição.

Segundo o neurologista Guilherme Torezani, que coordena o setor de Doenças Cerebrovasculares no Hospital Icaraí e atua na Neurologia do Hospital e Clínica São Gonçalo, um dos primeiros sinais de alerta do Alzheimer são os esquecimentos que causam preocupação, tanto no próprio paciente quanto em familiares e amigos.

Esses lapsos de memória podem interferir nas atividades diárias. O médico menciona exemplos como esquecer de pagar contas, confundir senhas de cartões ou ter dificuldades para realizar cálculos simples, o que indica uma perda cognitiva.

O Alzheimer é uma doença degenerativa resultante da morte de células cerebrais, podendo se manifestar muitas vezes antes dos primeiros sintomas visíveis. Dado que a condição tende a se agravar com o tempo, o diagnóstico precoce se torna essencial para retardar seu desenvolvimento. Portanto, ao perceber qualquer sintoma, é crucial buscar orientação de um especialista.

Embora os sintomas sejam mais frequentes em pessoas com mais de 70 anos, há casos em que jovens na faixa dos 30 anos também apresentam sinais, o que é classificado como Alzheimer precoce.

Na fase inicial, um indivíduo com Alzheimer pode ter dificuldades de memória, esquecendo de detalhes simples, como onde colocou as chaves, o que comeu pela manhã, o nome de alguém ou até mesmo a estação do ano.

Desorientação, dificuldade em lembrar do próprio endereço ou o caminho para casa, e problemas para tomar decisões cotidianas, como o que fazer ou comer, também são sinais que podem indicar o início da doença.

Adicionalmente, a falta de interesse por atividades diárias, mudanças comportamentais que tornam a pessoa mais irritável ou agressiva, e a repetição de perguntas ou frases são alguns dos sintomas mais comuns.

Uma pesquisa da Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF) aponta que a presença de proteínas danificadas (como Amiloide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falhas na energia neural e fatores genéticos (como o gene APOE) podem estar associados ao desenvolvimento da doença.

O tratamento do Alzheimer envolve o uso de medicamentos para atenuar os sintomas, além de fisioterapia e estimulação cognitiva. Embora não exista cura, o cuidado deve ser constante ao longo da vida do paciente.

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