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Rei Charles é “arrastado” para escândalo; palácio se pronuncia

O Palácio de Buckingham — sede da monarquia britânica — tem se desdobrado para lidar com as polêmicas ligadas aos integrantes da família real, em especial o rei Charles III. Na sexta-feira (4/4), a majestade reinante do Reino Unido foi “arrastada” para o escândalo de espionagem chinesa que envolve o irmão, o príncipe Andrew. O soberano passou ser associado ao caso após documentos legais serem divulgados por um tribunal, conforme noticiou o portal The Sun.
De acordo com o site, o ex-conselheiro principal do príncipe, Dominic Hampshire, confidenciou que ele e Andrew se reuniram secretamente com o rei Charles, por duas vezes, para discutir um fundo de investimentos ligado ao suposto espião chinês Yang Tengbo. Em março de 2023, o possível agente foi “excluído do Reino Unido por motivos de segurança nacional”. Em depoimento, ele destacou “não ter feito nada de errado ou ilegal”.
O nome do rei Charles foi citado em documentos divulgados por um tribunal
O rei Charles tem três irmãos, Andrew, Anne e Edward
Príncipe Andrew
Ele já foi acusado de abuso sexual por Virginia Giuffre, uma das vítimas de Jeffrey Epstein
Príncipe Andrew na coroação do irmão mais velho, o rei Charles
A majestade está com 76 anos
Voltando ao caso que, agora, está relacionado ao rei Charles, o ex-conselheiro do príncipe garantiu que ele e o Andrew foram duas vezes ao Castelo de Windsor “sem serem vistos”. O portal The Mirror publicou: “Na declaração de 10 páginas do sr. Hampshire, datada de maio de 2024, o ex-assessor disse ao SIAC [Comissão Especial de Recursos de Imigração do Reino Unido] que havia se encontrado duas vezes com Andrew e o rei nos seis meses anteriores.”
“Em ambos os encontros com sua majestade, apesar no menor interesse da mídia no duque [de York], tomamos todas as precauções para entrar e sair do Castelo de Windsor sem sermos vistos”, pontuou o ex-assessor ao SIAC.
Dominic Hampshire alegou que os encontros foram realizados para discutir “o que o duque [Andrew] poderia fazer para seguir em frente de uma forma que fosse aceitável para sua majestade”. Segundo a imprensa, o ex-conselheiro se referiu à participação e ao vínculo direto do príncipe com Jeffrey Epstein, acusado de liderar uma rede de exploração sexual.
“O ex-assessor dique que ambas as discussões cobriram tópicos com o Fundo Eurásia, que o sr. Yang descreveu em seu depoimento escrito ao tribunal como uma forma de ‘melhorar’ a iniciativa Pitch@Palace do duque ‘para um negócio de investimento, ou um fundo’”, citou o portal The Mirror em um artigo.
Outro tópico abordado por Hampshire expôs que o suposto espião Yang Tengbo o ajudou a redigir cartas que discutiam o Fundo Eurásia para o presidente chinês Xi Jinping. Ele detalhou dispor de autorização para conversar com “pessoas relevantes” na China  com a finalidade de ajudar o príncipe a se restabelecer longe das funções reais. Andrew se afastou da vida pública em 2019, quando repercutiu a amizade dele com Jeffrey Epstein.
“O sr. Hampshire também disse em sua declaração que a reputação do duque era ‘irrecuperável’ após a entrevista de Andrew ao Newsnight em 2019 sobre seu relacionamento com o falecido criminoso sexual bilionário Jeffrey Epstein, o que levou a uma ‘análise de opções para o futuro do duque longe dos deveres reais’”, acrescentou o The Mirror.
Diante da divulgação dos documentos, o Palácio de Buckingham precisou se manifestar. No comunicado, ponderou: “Quando sua majestade se reuniu com o duque e seu conselheiro para ouvir propostas gerais para financiamento independente, o indivíduo conhecido como H6 [o suposto espião Yang Tengbo] não foi mencionando em nenhum momento”.
Desde que se tornou rei, em setembro de 2022, Charles tenta se afastar de Andrew, seu irmão mais novo.
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