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Francisco Gil presta homenagem emocionada à mãe, Preta Gil: ‘A morte é apenas uma transição’

Francisco Gil, de 30 anos, quebrou o silêncio para oferecer uma tocante homenagem à sua mãe, Preta Gil, que faleceu no dia 20, aos 50 anos, nos Estados Unidos, devido a um câncer intestinal.

Ele compartilhou detalhes sobre os últimos instantes ao lado da mãe e a elogiou por sua capacidade de amar incondicionalmente. “Na nossa última noite juntos, você dormia enquanto eu observava cada uma das suas respirações. Você segurava minha mão com tanta força… e eu me perguntava de onde vinha essa energia”.

“Há tempos venho tentando compreender a origem da sua força e agora percebo que seu motor sempre foi o amor. Amar era seu maior talento. Para você, o amor era ação, nunca ficou estagnado. Você amou de forma incansável”, refletiu Francisco.

Ele destacou que teve a sorte de ter Preta como muito mais do que uma mãe, reconhecendo que sua força era alimentada pela vontade de viver, pela expectativa de ver a neta Sol de Maria crescer e pela luta coletiva de todos que estavam ao seu lado, além do apoio de um país inteiro que torceu por ela. “Você construiu uma rede de apoio linda”, afirmou.

“A sua generosidade era contagiante. Ter o seu amor foi uma experiência transformadora e eu nunca me incomodei em compartilhá-lo, pois você me ensinou que o amor não tem limites. Você amou intensamente. Você foi — e sempre será — profundamente amada, mãe. Que privilégio é ter vindo ao mundo por meio de você. Minha melhor amiga.”

Francisco recordou que a despedida foi repleta de sorrisos e mensagens de amor, memórias que ele guardará por toda a vida. “Eu estava com medo, mas decidido a enfrentar tudo ao seu lado. Nós encaramos, mesmo você tentando me proteger. Eu me despedi de você de uma forma que esperava que não percebesse… mas, claro, você percebeu. E sabia que eu precisava disso para deixar você partir. Você sorriu, e esse sorriso ficará para sempre em minha memória. Seu olhar tinha um mistério, mas eu compreendi. Sempre nos entendemos, assim como agora. No seu adeus havia também um ‘até logo’. Sua presença continua, apenas mudando de perspectiva.”

“Seu olhar sempre foi curioso e repleto de coragem para enfrentar o que viesse. Assim, você encontrou uma maneira de me proteger, assegurando que, como sempre, você sabia o que fazia. Esse foi seu tempo, e foi intenso. Como seu pai me disse após sua partida: ‘Que venham agora os 50 bilhões de anos’. Que sua essência se estenda pelo infinito, mãezinha. Nós, que somos de axé, sabemos que a morte não é um fim. As fotos que compartilho são dessa última semana. A primeira é a nossa última com a Sol, e a segunda, a nossa última foto juntas.”

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