O rapper Oruam, filho de Marcinho VP, denunciou uma operação da polícia civil do Rio de Janeiro que ocorreu em frente à sua residência, onde ele proferiu xingamentos e atirou objetos contra os policiais. A equipe do Splash está tentando contatar a defesa do artista e mantém o canal aberto para um possível retorno.
O que aconteceu
Na madrugada, Oruam avisou seus seguidores sobre a presença de mais de 20 viaturas em sua porta e pediu apoio. “Aí, galera: tem mais de 20 viaturas na porta da minha casa. O mesmo delegado que me prendeu, quando eu estava saindo, apontou uma pistola para mim e tentou me prender, mas conseguimos escapar”, declarou ele.
Em um dos vídeos, Oruam direcionou ofensas ao delegado Moysés Santana, responsável pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes. “Delegado da Civil! Ei, Moysés! Você é um covarde! Filha da p*ta! Está tudo gravado!”, gritou o rapper.
A polícia informou que recebeu relatos de que um adolescente infrator estaria na casa de Oruam. Segundo as autoridades, o jovem seria um dos principais envolvidos em roubos de veículos no estado e estaria vinculado ao traficante Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca. Os policiais, que estavam em uma viatura não identificada, abordaram o alvo quando ele saiu de casa acompanhado de outras pessoas. Foi nesse momento que os xingamentos ocorreram e Oruam teria lançado pedras da varanda.
Um dos indivíduos correu de volta para a residência, levando os policiais a entrarem no local para capturá-lo. Enquanto isso, Oruam e outros fugiram. O rapper tentou intimidar os agentes ao afirmar ser filho de Marcinho, que é considerado líder do Comando Vermelho. O secretário de segurança, Felipe Curi, descreveu Oruam como “um marginal, bandido, delinquente, criminoso, associado ao tráfico”, em uma entrevista ao Bom Dia Rio da Globo.
Curi também ressaltou que Oruam foi indiciado por associação ao tráfico de drogas e por sua ligação direta com o Comando Vermelho, destacando que a ação da polícia foi uma tentativa legítima de cumprir a lei. É importante notar que esta é a segunda vez em menos de seis meses que um membro da facção criminosa é encontrado na mesma residência, conforme nota da polícia civil do Rio.




