A Justiça do Rio de Janeiro decidiu pela prisão preventiva do rapper Oruam, de 24 anos, sob acusações de tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. A medida foi tomada após Oruam ter frustrado uma operação policial na madrugada de hoje, no bairro Joá, na capital fluminense.
A informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que não pôde fornecer mais detalhes em razão do segredo de Justiça que envolve o processo. O portal Splash tentou contato com a defesa e a assessoria de Oruam, mas ainda aguarda retorno. O espaço permanece aberto para novas atualizações.
Na madrugada de hoje, Oruam, filho de Marcinho da VP, expôs uma operação da Polícia Civil em frente à sua residência, onde proferiu ofensas e agrediu verbalmente os agentes. Por meio do Instagram, ele convocou seus seguidores para ajudá-lo.
“Galera, tem mais de 20 viaturas na porta da minha casa. O mesmo delegado que me prendeu, eu estava saindo e ele colocou uma pistola na minha cara, tentou me prender, mas conseguimos escapar”, afirmou Oruam em um dos vídeos. Ele também dirigiu palavrões diretamente ao delegado Moysés Santana, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE): “Delegado da Civil! Ei, Moysés! Você é um covarde! Está tudo gravado!”, gritou o rapper.
Segundo a polícia, eles receberam informações de que um adolescente infrator estaria na casa de Oruam, supostamente um dos “principais roubadores de veículos do estado” e segurança do traficante Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca. Os agentes, que estavam em uma viatura não identificada, abordaram o grupo quando o alvo saiu da residência. Durante a abordagem, houve troca de ofensas, e Oruam teria lançado pedras da varanda.
Um dos homens retornou rapidamente para a casa, e a polícia entrou no local para capturá-lo, enquanto Oruam e outros indivíduos conseguiram sair. O rapper tentou intimidar os policiais ao mencionar ser filho de Marcinho, líder do Comando Vermelho. O secretário de Segurança Pública, Felipe Curi, qualificou Oruam como um “marginal, bandido, delinquente, criminoso, associado ao tráfico”.
Curi também afirmou que Oruam foi indiciado por associação ao tráfico de drogas e sua ligação direta com o Comando Vermelho. “Eles impediram que uma ação legítima do estado fosse realizada”, declarou o secretário durante uma entrevista ao Bom Dia Rio, da Globo. É relevante ressaltar que esta é a segunda vez em menos de seis meses que um membro da facção criminosa é encontrado na mesma residência, conforme nota da Polícia Civil do Rio.




