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Inês Galvão recorda sua trajetória ao lado de Ney Latorraca e a luta contra o câncer: ‘Preferi me resguardar’

Inês Galvão, aos 65 anos, revive seu amor pelo ex-marido e ex-jogador de futebol, Gaúcho, e reflete sobre sua decisão de abandonar a carreira na televisão para se dedicar ao casamento com Ney Latorraca.

Em um relato ao Play, do Globo, a atriz compartilha como tomou a difícil decisão de deixar as novelas para apoiar Luís Carlos Tóffoli, conhecido como Gaúcho. “Escolhi priorizar minha família. Ele sempre sonhou em deixar o Rio de Janeiro. Assim que encerrasse a carreira no futebol, queria se estabelecer e formar uma família. Eu me deixei levar, apaixonada como estava por ele. Quando ele se aposentou dos gramados em 1997, fomos viver em Cuiabá, no Mato Grosso. Não conseguia imaginar minha vida sem ele”, contou.

Inês menciona que sua escolha não foi bem recebida por muitos. “Todos acharam um grande erro o que eu estava fazendo. Estava no auge da minha carreira, mas acredito que a vida é feita de escolhas. Precisamos viver o que é necessário. Não sou do tipo que fica parada, deixando as oportunidades passarem. Eu sempre busquei o que desejava”, revelou.

Ela também comentou sobre sua experiência em Goiânia, que não foi positiva. “Ele começou a investir em fazendas. Essa fase foi complicada, pois convivi com a família dele, que não foi nada acolhedora. Foi uma experiência difícil, e eu disse que queria ir embora. Felizmente, ele decidiu ir comigo. Ele já estava doente, lutando contra o câncer, e retornamos ao Rio. Ele fez tratamento, mas a doença progrediu rapidamente e ele faleceu”, lamentou.

Antes de se unir a Gaúcho, Inês passou cinco anos com Ney Latorraca. “Mantivemos contato frequente. Ele foi ao teatro me assistir e gravou um áudio para uma peça que precisava de uma voz masculina. No ano passado, estranhei quando liguei para parabenizá-lo no aniversário e ele não atendeu. Depois, o Didi (seu marido) explicou que Ney se afastou de várias pessoas e não quis me contar sobre sua condição, já que eu havia vivido algo semelhante com Gaúcho. Acredito que ele quis me proteger. Se soubesse, faria o possível por ele”, afirmou.

Inês também falou sobre o luto pela perda de Ney Latorraca. “Preferi não expor isso, e ele também. O Didi comentou no velório que Ney se afastou de muitas pessoas porque não queria que vissem sua fragilidade. Até hoje, parece que não consigo aceitar. Recentemente, peguei meu celular para contatar um amigo e vi o nome Neyzinho. Não tive coragem de removê-lo da minha lista de contatos. Se eu fizer isso, é como se estivesse o perdendo de verdade”, concluiu.

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