Neste domingo (1), o Cruzeiro terá pela frente o atacante Vitor Roque, que atualmente defende o Palmeiras. Este não é o primeiro encontro da Raposa com o jovem jogador, que deixou o clube de maneira tumultuada ao se transferir para o Athletico Paranaense em 2022. No ano passado, as duas equipes já se enfrentaram na Ligga Arena, durante o Campeonato Brasileiro, quando Roque ainda vestia a camisa rubro-negra.
Desde sua chegada ao Palmeiras, onde foi contratado por mais de R$ 155 milhões, Vitor Roque, conhecido como ‘Tigrinho’, já marcou três gols. Na última quarta-feira, ele foi poupado na partida contra o Sporting Cristal pela Libertadores, mas há expectativa de que retorne ao time titular sob o comando de Abel Ferreira neste domingo, às 19h30, no Mineirão.
Vitor Roque foi negociado pelo Cruzeiro em abril de 2022, por mais de R$ 24 milhões, após iniciar sua trajetória no clube em março de 2019, em uma transferência complicada do América. O atacante firmou seu primeiro contrato profissional em 2021, tendo suas primeiras oportunidades na equipe principal com o técnico Vanderlei Luxemburgo, embora tenha jogado apenas quatro vezes.
Com Paulo Pezzolano à frente do time em 2022, Vitor Roque ganhou espaço, balançou as redes seis vezes em doze jogos e se tornou titular. Sua multa rescisória para clubes internacionais era de 300 milhões de euros e, em 2023, ele foi vendido ao Barcelona por R$ 395 milhões. Após sua saída, o ex-presidente do clube, Ronaldo Fenômeno, comentou que o jogador deixou a Raposa “na calada da noite”, ressaltando a inflexibilidade de seus agentes em relação à renovação contratual, durante uma transmissão ao vivo em seu canal na Twitch.
O Cruzeiro chegou a processar o Athletico Paranaense na Justiça, reivindicando R$ 56 milhões pela transação. O clube também protocolou um segundo processo para corrigir o valor pago pelo time paranaense, alegando que os R$ 24 milhões deveriam ser ajustados para R$ 27 milhões, considerando os aumentos salariais do atleta antes de sua saída. O Cruzeiro detinha 50% dos direitos econômicos de Vitor Roque, enquanto o América, seu primeiro clube, possuía 35% e o jogador os restantes 15%.




