Após os sérios incidentes de segurança ocorridos na final da Copa do Brasil em 2024, que resultaram em penalidades para o clube, o Atlético decidiu reforçar as medidas de segurança na Arena MRV durante a reabertura do estádio. Até agora, cerca de 20 torcedores foram registrados e punidos em quatro partidas.
Com a implementação de câmeras de alta tecnologia que permitem a identificação quase imediata dos infratores, além de novas e rigorosas punições para aqueles que cometem infrações, o Atlético busca minimizar drasticamente os problemas de segurança na Arena MRV. A utilização de artefatos como bombas, sinalizadores ou mesmo o arremesso de um copo para o campo resulta em identificação e sanção do responsável.
Na reabertura do estádio, por exemplo, durante o jogo contra o Fluminense, um torcedor lançou uma bomba em uma das arquibancadas e foi detido pela polícia poucos minutos depois, sendo encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) da Arena MRV. Outras quatro bombas foram apreendidas com ele, além de 23 artefatos semelhantes encontrados na revista dos torcedores na entrada.
No jogo contra o Corinthians, realizado no último sábado (24), três torcedores foram identificados por arremessar objetos ao gramado e também foram levados ao Jecrim. Já na partida mais recente, contra o Cienciano, houve um aumento significativo nos incidentes: uma explosão, sete arremessos de objetos, três sinalizadores na torcida visitante e uma acusação de injúria racial nos camarotes.
Todos os infratores foram encaminhados ao Jecrim e poderão enfrentar punições de até 365 dias de banimento da Arena, de acordo com as novas normas estabelecidas. Desde a reabertura do estádio, o Atlético já realizou cinco partidas: contra Fluminense, Caracas-VEN, Maringá, Corinthians e Cienciano-PER, sendo que o jogo contra os venezuelanos foi realizado sem público devido a sanções anteriores por uso de sinalizadores em 2024.