O Cruzeiro tem total liberdade para estabelecer suas prioridades em seu planejamento, e decidir que a participação na Sul-Americana não é uma delas é um direito do clube. Contudo, cair fora da competição internacional é um constrangimento que mancha a tradição de classificações para as fases eliminatórias de torneios fora do país. Na hora de formar o elenco, por mais que a estratégia tenha suas falhas, não se optou por descartar a Sul-Americana de antemão. O intuito era lutar pela conquista do torneio, especialmente considerando que a equipe já demonstrou potencial na temporada anterior, mesmo apresentando um desempenho irregular.
A situação se agrava pelo fato de que a eliminação ocorreu com duas rodadas de antecedência. O Cruzeiro ainda terá que enfrentar partidas que acarretarão despesas, em um Mineirão que, sem dúvida, não contará com grandes públicos. Assim, a Sul-Americana 2025 se tornou um torneio fantasma para a Raposa nesta temporada.
Não pretendo me alongar sobre a qualidade questionável dos adversários enfrentados. Espero sinceramente que a equipe cumpra seu papel e ao menos saia desse torneio com algumas vitórias, utilizando esse momento para continuar testando os jovens da base, que necessitam de tempo em campo e experiência. Diante do cenário atual, é possível que novos talentos sejam convocados por Jardim para encerrar a Sul-Americana de forma digna.
É importante lembrar que não se trata de um cenário de desespero. Isso foi uma escolha. Os resultados não aconteceram e ficou fácil apontar o “patinho feio” como descartável. Entretanto, a Sul-Americana também revelou, mais uma vez, os erros na formação do elenco. A equipe carece de profundidade, e muitas peças estão em desacordo com a estrutura que ainda está sendo ajustada por Jardim. Certamente, alguns jogadores já demonstraram que não têm condições de seguir no clube e podem ser considerados para empréstimos ou vendas na janela do meio do ano.
Por outro lado, é digno de nota que a equipe conseguiu manter uma sequência de invencibilidade. Isso é vital para a construção de uma consistência. Não que o Cruzeiro se tornará imune a derrotas, mas, na ausência de um direcionamento claro, evitar derrotas é uma maneira de construir confiança.
Por fim, ao optar por se desvincular da Sul-Americana, a responsabilidade aumenta para que a equipe tenha um bom desempenho nas duas competições restantes: a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. Essas competições devem ser encaradas com seriedade máxima, já que o próprio clube deixou claro que essa é a direção escolhida. Não há mais espaço para desculpas.
Vitória significativa de um Cruzeiro determinado e com atitude!
Um prejuízo imenso causado por uma contratação que não deveria ter ocorrido.
Imaturidade e responsabilidade de quem fez a escolha: as nuances do caso Dudu.
É fundamental valorizar mais os resultados e menos as polêmicas.
O que os torcedores do Cruzeiro realmente precisam é de tranquilidade.
Pode-se afirmar: Caitie Baird, a jogadora norte-americana, assina contrato e se tornará a terceira estrangeira em Osasco.
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