Após os jogos do Atlético no Campeonato Brasileiro, tanto os jogadores quanto o técnico Cuca têm ressaltado a necessidade de aprimorar a finalização das jogadas. As estatísticas confirmam a falta de precisão nas finalizações, com o Galo acertando apenas 28,75% de seus chutes no gol durante a competição de 2025.
Em três partidas até agora, a equipe de Cuca disparou 80 chutes em direção ao gol adversário – 22 contra o Grêmio, 25 contra o São Paulo e 33 contra o Vitória. Contudo, apenas 23 desses arremessos foram realmente direcionados ao alvo.
Esse cenário se repetiu na partida contra o Vitória, realizada no último domingo (13), pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Dos 33 chutes do Atlético, apenas 10 – pouco mais de 30% – foram em direção ao gol, resultando em duas grande chances e em defesas do goleiro Lucas Arcanjo.
O Galo disparou 33 chutes, número que supera em mais de três vezes os nove arremessos do time baiano. No entanto, a eficiência foi bem diferente. Para marcar dois gols, a equipe de Cuca necessitou de 33 tentativas, resultando em um aproveitamento de apenas 6%. O Vitória, por sua vez, também fez dois gols, mas com apenas nove chutes, alcançando uma taxa de 22%, quase quatro vezes superior à do Atlético.
Atualmente, a média de finalizações do Atlético no campeonato é de uma a cada três minutos. Nos três jogos disputados até agora, o time marcou apenas três gols, com um aproveitamento de 3,75%.
Na entrevista após o jogo contra o Vitória, Cuca lamentou as oportunidades desperdiçadas e enfatizou que o problema não está na criação das jogadas. “Estamos finalizando bastante durante as partidas, mas a eficácia não está presente. Estamos pecando por falta de calma e qualidade nas finalizações. Neste domingo, tivemos mais de 30 chances, algumas muito claras, que poderiam ter nos dado mais tranquilidade para controlar o jogo”, declarou.
O treinador afirmou que não existe uma solução mágica para melhorar o desempenho da equipe no ataque, e que o segredo está na insistência nos treinos e na busca por novas estratégias. “Neste jogo contra o Vitória, tivemos 16 escanteios, que são uma arma poderosa para vencer. Com tantas oportunidades, é preciso ter um aproveitamento melhor. Estamos trabalhando jogadas curtas e batidas diretas, treinando essas situações para aumentar nosso poder ofensivo. O único remédio é continuar focando no trabalho. A criação está boa, mas a definição precisa ser aprimorada”, concluiu.