Na última segunda-feira (14), o Atlético anunciou novas estratégias para se consolidar no mundo dos games. Após o sucesso com mapas no Fortnite no ano anterior, o clube agora se volta para o Roblox, uma plataforma de criação que conta com mais de 30 milhões de jogadores brasileiros, lançando o jogo “Corrida do Galo”.
Além disso, a equipe mineira revelou que em breve os gamers poderão adquirir uma skin do atacante Hulk e a camisa oficial do time dentro do jogo. Essas ações fazem parte do projeto Galoverso, uma iniciativa destinada a fortalecer a presença do Galo no ambiente digital e criar uma conexão com a nova geração de torcedores.
“A realidade é que o público jovem já não se contenta apenas em assistir a uma partida de 90 minutos. Eles buscam highlights, se interessam pelos jogadores e assistem aos jogos com o celular em mãos. Precisamos refletir sobre isso e perguntar: quem será o apaixonado pelo Galo nos próximos anos? Quem se tornará um sócio-torcedor?”, comenta Débora Saldanha, gerente de Inovação do Atlético.
Conforme Débora, o objetivo é estabelecer um vínculo emocional com os torcedores desde a infância e adolescência, aproveitando o universo dos jogos. Os usuários do Roblox poderão comprar a camisa do Atlético para seus avatares por 71 Robux (moeda do jogo, equivalente a R$ 5,28). Em breve, o personagem do atacante Hulk, um dos grandes ídolos do clube, também será lançado. “No futuro, teremos skins de outros jogadores”, revela Débora.
O Galoverso continuará a se expandir em 2025, trazendo uma série de novas ações programadas, como:
– Galo.Gameplay: um aplicativo gratuito com mini games personalizados
– Roblox: novas experiências a serem lançadas ao longo do ano
– Fortnite: novas ativações em desenvolvimento
– e-Club: uma plataforma que reunirá todas as iniciativas do clube no universo gamer
Embora o Roblox seja um jogo amplamente conhecido, ele também enfrenta controvérsias, incluindo relatos de aliciamento de menores e problemas de vício. Para garantir a segurança, as ações do Atlético no jogo incluirão medidas preventivas. “Os chats e a utilização de câmera para menores de 13 anos não serão liberados. Estamos avaliando como podemos barrar certas questões. Porém, o principal é que traremos conteúdos sobre os cuidados que os pais devem ter”, explica Débora, que também destacou a importância de um monitoramento contínuo.