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Lira se abstém de assinar urgência do projeto de anistia, mas…

A decisão do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de não assinar o pedido de urgência para o projeto de anistia aos condenados pelos eventos de 8 de Janeiro não gerou descontentamento entre os bolsonaristas. Apesar de não ter se juntado aos 264 deputados que apoiaram o requerimento, líderes da oposição afirmam que Lira se comprometeu a votar a favor do projeto quando a votação for realizada.

Recentemente, Arthur Lira e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participaram de um evento relacionado à Lei Geral do Turismo. Antes de protocolar o requerimento, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), fez uma ligação para Lira na segunda-feira (14/4), buscando convencê-lo a apoiar a urgência do projeto. No entanto, Lira manteve sua posição de não assinar.

Desde que deixou a presidência da Câmara em fevereiro, Lira foi cogitado para um ministério no governo Lula, e atualmente atua como relator da reforma do imposto de renda, o principal projeto do governo no Congresso. Embora tenha se abstido de apoiar a urgência do projeto de anistia, seu partido foi o que mais contribuiu com assinaturas ao requerimento entre as legendas com ministérios no governo Lula, com 35 assinaturas, representando 72,92% de sua bancada de 48 deputados.

Entre os signatários do PP está o líder da bancada na Câmara, deputado Dr. Luizinho (RJ), e o segundo-secretário da Câmara, deputado Lula da Fonte (PP-PE), também endossou o pedido. O PP atualmente ocupa o Ministério do Esporte, com o deputado licenciado André Fufuca (MA), mas afirma ser um partido “independente” em relação ao governo no Congresso.

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