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Esposa de Lyanco, jogador do Atlético, compartilha desabafo em resposta às críticas ao zagueiro; assista

Yasmin Volpato, parceira do zagueiro Lyanco, que atua pelo Atlético, recorreu às redes sociais para expressar seu descontentamento e responder às críticas direcionadas tanto ao atleta quanto às esposas dos jogadores. Em sua defesa, ela ressaltou as oscilações emocionais que todos enfrentam na vida, enfatizando que, no futebol, essas dificuldades não são aceitas.

Nas últimas semanas, Lyanco foi um dos principais alvos de desaprovação por parte da torcida do Atlético. Sua atuação na derrota contra o Cruzeiro na última quinta-feira (11/9) e o pênalti que resultou no empate do Santos, mesmo com um jogador a menos, na Arena MRV no domingo (14), geraram muitas críticas. Além disso, sua postura dentro e fora de campo, incluindo uma publicação após o clássico, também atraiu atenção negativa.

No início do vídeo, Yasmin afirmou que as pessoas de fora não compreendem a realidade da vida de uma esposa de jogador: “Ah, você é esposa de jogador. Eu sabia! Não, você não sabe. Você só conhece o que vê e deduz. Eu vivo a realidade: os altos e baixos. Nos momentos difíceis, a esposa também sofre. As frustrações públicas, a dor, a decepção, as feridas e calos que ficam escondidos por trás das chuteiras. Ouvimos as críticas e precisamos estar preparadas para defendê-los após uma partida, sempre acreditando que na próxima será melhor. O futebol é implacável, e o público também”.

A modelo e apresentadora destacou que é quase impossível não levar tudo para o lado pessoal, já que vivencia os bastidores e a rotina diária. Yasmin expressou que sente as vitórias e derrotas junto com Lyanco, tornando sua posição como “sistema de apoio” desafiadora: “Preciso estar bem quando ele volta para casa após um jogo ruim. Porque, como mencionei, lá fora as pessoas não perdoam”.

Ela também abordou a instabilidade do futebol, mencionando que as mesmas pessoas que aplaudem são aquelas que criticam, dependendo dos resultados, e fez uma crítica irônica sobre aqueles que julgam, insinuando que devem ter vidas perfeitas em seus próprios trabalhos.

“As mãos que te aplaudem são as mesmas que escrevem coisas terríveis nas redes sociais, algumas até ameaçando nossa família. Se você joga bem, é o melhor. Se faz uma partida ruim, precisa parar de jogar. Talvez porque todos levem uma vida perfeita e sejam infalíveis em seus empregos, todos os dias. Talvez. Mas no futebol, a perfeição não existe”.

Yasmin concluiu seu desabafo abordando as dificuldades e sacrifícios que acompanham ser a esposa de um jogador de futebol, ressaltando que isso não é apenas uma questão de status, mas de compromisso e amor. Confira o vídeo e a transcrição completa de seu desabafo abaixo:

“Ah, você é esposa de jogador. Eu sabia! Não, você não sabe. Você sabe apenas o que você enxerga e deduz. Mas eu não. Eu vivo tudo: os altos e baixos. Quando os tempos são difíceis para eles, a esposa sente também. As frustrações públicas, a dor, a decepção, os calos e feridas nos pés escondidos por trás das chuteiras. A gente escuta as críticas e precisa estar pronta para defendê-los após um jogo, confiantes de que no próximo será melhor. Porque o futebol não perdoa, as pessoas não perdoam.

É quase impossível não levar para o lado pessoal, porque a gente vive os bastidores. As incertezas, o favoritismo, a pressão, a falsidade e as opiniões. Tudo isso a gente sente. E aí, do nada, testemunhamos as reviravoltas após os contratempos, porque Deus sabe o que está fazendo quando nos lança no deserto. Treinos, rotina, sacrifício, resiliência, renúncias, jogos, os fãs, a cobrança, o dinheiro, a cobrança novamente. Se ele ganha, eu ganho. Se ele perde, eu perco. Não é tão fácil ser o sistema de apoio. Eu preciso estar quase sempre bem na chegada dele após um jogo ruim. Porque lá fora, como eu falei, as pessoas não perdoam.

As mãos que te aplaudem são as mesmas mãos que digitam coisas horríveis nas redes sociais, que até ameaçam a nossa família. Você joga bem, você é o cara. Fez um jogo ruim, precisa parar de jogar futebol. Talvez porque todos possuem uma vida perfeita e são 100% perfeitos nos trabalhos todos os dias, sem erros. Talvez. Mas no futebol não existe perfeição.

A tal esposinha de jogador sabe das suas renúncias. Do quão difícil muitas vezes foi abrir mão de sonhos meus para viver os sonhos deles. Para alguns, é tolice. Para outros, interesse. Para outros, propósito. A tal esposinha tem nome, tem história, tem renúncias e tem uma fortaleza dentro dela. Primeiro porque ela é obrigada a ser sábia, enquanto o mundo apedreja pelo fanatismo. Segundo porque ela vê cada esforço, cada sacrifício. E ela luta junto por isso. Ela precisa se diminuir todos os dias para que Jesus cresça nela. Dobrar os joelhos para orar, quando eles estão sem força. Fazer enxergar o lado bom quando eles estão cansados. Ela precisa ser muralha. Mas ela também entende que sozinha ela não consegue. Jesus é a força dela. Assinado: a tal esposinha de jogador”.

Uma publicação compartilhada por Y A S M I N (@yasminvolpato)

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