Recentemente, um doce se tornou o centro das atenções nas redes sociais: o morango do amor. Embora tenha conquistado uma legião de admiradores, houve aqueles que questionaram a euforia em torno dessa iguaria, como Christiane Pelajo, bisneta da criadora do brigadeiro. A jornalista utilizou suas redes sociais para destacar as distinções entre o doce favorito dos brasileiros e o novo “do amor”, declarando qual deles seria o verdadeiro campeão dessa disputa.
Christiane mencionou um vídeo do comediante Fábio Porchat, que foi compartilhado há três dias, no qual ele se refere ao doce que viralizou como “morango do ódio” e exalta o tradicional brigadeiro brasileiro.
Sendo bisneta da inventora desse famoso doce, a jornalista não hesitou em se manifestar: “Você está absolutamente certo, Fábio Porchat! O morango do amor é atraente, moderno e combina com o universo digital. Mas o brigadeiro… Ah, o brigadeiro já chega pronto para brilhar. Sem filtros, sem ring light, sem precisar se justificar. E como você bem disse: ‘Ele tem seu valor.’ Concordo plenamente. E falo com conhecimento de causa: sou bisneta da criadora do brigadeiro. Obrigada, vovó! O Brasil te adora!”, escreveu, acompanhando a postagem com uma foto saboreando um brigadeiro.
A trajetória dessa sobremesa brasileira está entrelaçada com a história do país. Em 1945, Heloísa Nabuco de Oliveira, a inventora do brigadeiro, fazia doces para festas de casamento e decidiu nomear sua criação em homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes, que era candidato à presidência naquele ano e estava presente em um dos eventos que ela organizou. O doce rapidamente ganhou popularidade ao ser distribuído durante a campanha presidencial do político, no mesmo ano.




