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O Agente Secreto brilha em Cannes: Utilizou recursos da Lei Rouanet?

Na última domingo (18/5), o filme O Agente Secreto fez sua estreia no 78º Festival de Cinema de Cannes, na França, onde recebeu uma ovação de 13 minutos. Aclamada pela crítica, a produção brasileira, estrelada por Wagner Moura e dirigida por Kleber Mendonça Filho, levantou debates acerca do financiamento através da Lei Rouanet.

Durante sua exibição no festival, O Agente Secreto foi acompanhado por uma delegação brasileira, incluindo representantes do Ministério da Cultura. O filme recebeu apoio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), que está vinculado à Agência Nacional do Cinema (Ancine) e conta com o respaldo do Ministério da Cultura (MinC).

O FSA, que integra a Lei do Audiovisual, já contribuiu para obras marcantes como Central do Brasil e O Auto da Compadecida. Criado em 2006, o fundo tem como objetivo fortalecer a indústria cinematográfica e a produção audiovisual no Brasil, mas não se relaciona com a Lei Rouanet.

Desde 2007, a Lei Rouanet impede o financiamento de longas-metragens de ficção. Essa mudança ocorreu porque a versão original da lei, que mencionava “filmes” de forma genérica, foi revisada para incluir apenas “obras cinematográficas de curta e média metragem, além de documentários”.

Dessa forma, O Agente Secreto não poderia ter sido financiado pela Lei Rouanet, uma vez que trata-se de um longa com 2 horas e 19 minutos de duração.

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