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Árbitro explica decisão sobre pênalti não concedido ao Maringá contra o Atlético: ‘Houve um agarrão, mas…’

O jogo entre Maringá e Atlético, realizado na noite de terça-feira (29) pela Copa do Brasil, gerou controvérsias devido a um pênalti que não foi assinalado pelo árbitro em favor do time paranaense nos minutos finais. A CBF divulgou o áudio da conversa entre o árbitro e a equipe do VAR, onde ele expõe suas razões para não marcar a penalidade.

Próximo ao final da partida, o árbitro Denis da Silva Ribeiro Serafim recebeu uma chamada do VAR, comandada por Charly Wendy Straub Deretti, para revisar uma possível infração após um puxão de Cuello em Vilar. “Recomendo uma verificação por um possível pênalti, um incidente que não foi observado em campo. Durante o cruzamento, há um agarrão evidente na camisa do atacante, que está claramente posicionado para cabecear. Preciso que você avalie se esse agarrão tem impacto”, explicou Charly.

O árbitro analisou o lance a partir de dois ângulos que foram apresentados e, após quase dois minutos na cabine, decidiu que não houve falta, mesmo reconhecendo o puxão. “Para mim, houve o agarrão, mas não impacta a jogada. Não impede o atacante de cabecear, que inclusive cabeceia de forma adequada”, afirmou Denis, ouvindo ainda Charly pedir para que ele confirmasse sua decisão de não marcar o pênalti, mesmo vendo o puxão.

Dentro da cabine do VAR, outra voz mencionou que, para eles, o puxão tinha, sim, um impacto na ação do cabeceador. Contudo, Denis manteve sua posição e optou por não assinalar a penalidade. Nas redes sociais, o Maringá fez várias postagens criticando e ironizando a decisão, enquanto muitos torcedores, inclusive do Atlético, concordaram que o pênalti foi claro e deveria ter sido marcado.

Do lado do Atlético, houve reclamação em relação a um gol anulado de Cuello, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, devido à suposta saída da bola. O técnico Cuca mencionou na coletiva que não conseguiu observar se a bola havia saído e que o atacante também disse que ela ficou em campo nessa jogada. O gol foi anulado imediatamente após a entrada da bola, e as imagens da transmissão não oferecem uma conclusão clara sobre a saída da bola. A CBF não divulgou os áudios desse lance, mantendo a política de liberar apenas gravações de situações em que há alteração na decisão inicial ou quando o árbitro é chamado para revisar.

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