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Andressa Urach critica nova canção de Maraísa: ‘Em nome de todos os que convivem com borderline’

Neste sábado (24), Andressa Urach expressou sua desaprovação em relação à canção “Borderline”, da cantora Maraísa. Urach, que já compartilhou suas experiências com o transtorno de personalidade borderline, acusou a sertaneja de promover psicofobia.

Ela comentou: “Esse perfil se encaixa em uma personalidade borderline. […] Fuja antes que você afunde junto; você não é solução para pessoas com problemas mentais, Maraísa, em sua nova música.”

O que ocorreu foi que Andressa utilizou seus stories para criticar a letra da artista, afirmando que a cantora estava agindo de maneira preconceituosa e até criminosa. Ela declarou que a comunidade borderline planeja denunciar Maraísa ao Ministério Público em razão da música. “Em nome de todos os que vivem com borderline, nos sentimos ofendidos por essa sua canção infeliz que perpetua um preconceito enorme. […] O que você está fazendo é crime, e todos nós com borderline estamos nos unindo para te reportar ao Ministério Público”, disse Andressa.

Adicionalmente, Andressa compartilhou uma publicação do blog Desvendando a Personalidade, do psiquiatra Décio Natrielli Filho, que afirma: “Borderline não é sinônimo de psicopatia! Muitos pacientes, quando tratados adequadamente, conseguem viver de forma adaptativa e produtiva. Casos mais graves, por outro lado, representam um sofrimento psíquico que é difícil de ser compreendido por quem não convive com o transtorno.”

A música em questão não apenas retrata de maneira errônea o transtorno, mas também usa termos estigmatizantes como ‘maluco’ e ‘loucura’, reforçando preconceitos que a psiquiatria e os movimentos sociais têm tentado combater. O blog destaca: “Psicofobia é crime! Denunciem-na!” Além de criticar a cantora, Andressa aproveitou a oportunidade para pleitear a criação de “leis rigorosas para criminalizar a psicofobia de uma vez por todas.”

O transtorno borderline é uma condição reconhecida pelos profissionais da saúde mental e, devido ao estigma associado a ele, é descrito por Décio Natrielli Filho como “um quadro caracterizado por intenso sofrimento, instabilidade emocional, impulsividade e dificuldades na autoimagem e no autoconceito.”

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