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A Importância de Joaquim Pinto na Formação da Base do Cruzeiro: Entenda seu Papel

Reconhecido como um dos principais responsáveis pela construção do elenco profissional do Cruzeiro, Joaquim Pinto desempenha um papel fundamental nas categorias de base do clube. Desde sua chegada ao Brasil em junho, o português tem se dedicado intensamente à identificação de jovens promessas.

Na semana passada, o gerente de scouting e mercado da SAF esteve na Toca da Raposa 1 para dar boas-vindas aos jogadores do sub-20, que retornaram para iniciar os treinamentos para a nova temporada. Essa ação evidencia a conexão do profissional com os jovens atletas.

“Minha participação é direta, pois sou também o responsável pelo scouting nas categorias de base. Tenho uma forte crença na importância da base. Minha experiência no Benfica foi extremamente positiva, reconhecida por muitos como uma das melhores academias do mundo”, declarou Pinto em entrevista à Samuca TV.

De acordo com o scout, o Cruzeiro está focado em duas frentes: a curto e médio prazo, visando jogadores que possam ser integrados ao time principal, e a médio e longo prazo, para garantir talentos para a base. Ele destaca que o principal foco nesse trabalho é com as crianças.

“A base se assemelha a uma pirâmide. Nas faixas etárias mais jovens, a dispersão de qualidade é grande. Muitas vezes, eles jogam nas ruas ou em clubes locais. Se mantivermos uma busca constante, encontraremos bons jogadores. O investimento deve ser direcionado a crianças de 7 ou 8 anos”, afirmou.

Para Joaquim, esse processo de seleção na base trará resultados significativos apenas em alguns anos. Atualmente, está em andamento a Copa do Mundo sub-17 no Catar, onde o Cruzeiro tem um representante.

“A vantagem é que, nessas idades, os atletas podem ser contratados sem custos ou com valores muito baixos. A partir das categorias sub-14 e sub-15, se torna mais difícil encontrar jogadores para o Cruzeiro, e, quando isso acontece, enfrentamos barreiras financeiras, já que os clubes reconhecem o potencial dos atletas. Nosso trabalho é voltado para o longo prazo. Somente em cinco ou seis anos poderemos avaliar se realizamos um bom trabalho ao contratar esses jovens”, finalizou.

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