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Atlético almeja que 30% do elenco principal seja formado por atletas da base e foca em aprimorar transições

O Atlético tem grandes planos para o futuro de suas divisões de base, com a meta de que até 30% do time profissional seja composto por jogadores formados no clube. Para alcançar esse objetivo, a equipe está implementando melhorias nos processos de transição para o time principal, uma questão que gerou muitas críticas entre os torcedores nos últimos anos.

Luiz Carlos Azevedo, gerente das categorias de base do Atlético, apresentou algumas dessas iniciativas durante o evento ‘Por Dentro do Galo’, que ocorreu na Arena MRV nesta segunda-feira (17). Ele destacou que os desempenhos insatisfatórios em campo e a escassez de talentos disponíveis para o time profissional foram fatores que motivaram essas mudanças.

O Atlético idealiza um elenco profissional de cerca de 28 jogadores e, nos próximos anos, pretende que 30%, ou seja, oito atletas, venham da base. Contudo, o clube não deseja que esses jovens apenas participem dos treinamentos, mas que sejam efetivamente integrados ao time principal.

Para otimizar essa integração, o Atlético está aperfeiçoando os processos de transição dos jovens talentos. O objetivo é que, no futuro, esses atletas contribuam não apenas financeiramente, mas também em termos esportivos. Um exemplo a ser seguido é o de Rubens, que foi vendido este ano por 12 milhões de euros (aproximadamente R$ 76 milhões) ao Dinamo de Moscou. Rubens foi um jogador bem aproveitado pelo time profissional, sendo uma peça chave na última temporada, e sua venda ocorreu por um valor considerado alto, principalmente em comparação ao que jogadores similares são negociados no mercado.

Luiz Carlos também comentou sobre a situação de atletas como Vitão, Gabriel Veneno e Mosquito, que são destacados da categoria sub-17 e já estão treinando com o time principal, embora ainda não tenham feito suas estreias em jogos. O clube reconhece a importância desses jogadores para o futuro e, por isso, eles continuam competindo nas categorias sub-17 e sub-20, mantendo um nível elevado de competitividade.

Enquanto se integram ao time profissional, todos os jovens atletas estão sendo acompanhados de perto pela comissão técnica. Durante a apresentação, Paulo Bracks, Chief Sports Officer (CSO) do Atlético, informou que o treinador argentino está organizando até três elencos diferentes, mesclando reservas e jogadores da base, para atuar como “sparring” para a equipe principal.

Atualmente, além de Vitão, Gabriel Veneno e Mosquito, jovens como Cissé, Índio e Iseppe também estão sendo aproveitados e monitorados no time profissional.

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